The Anthropocene Diet: perversions of consumers facing the environmental crisis

Vinicius Prates

Abstract


This paper aims to discuss human experience in the Anthropocene geological era based on contemporary social theorists as Žižek and Badiou. I propose that, in face of the environmental crisis, techno-ecological corporative style sustainability is a perverse response; and this circuit can only be broken by a radical version of environmentalism that antagonizes the hegemonic discourse of our production-and-consumption system – emphasizing politics. The paper is divided into four parts where: a) the term Anthropocene, created by Paul Crutzen among others, is described as the configuration of an era when biosphere disappears as an externality and becomes subordinated to the ensemble of knowledge and powers of liberal-capitalism; b) based on Alain Badiou, I describe the subject as resulting from an event’s truth progressing as fidelity; and the fact that not even the vision of environmental death have had the power to create new environmentalist subjects in place of consumer subjects; c) I analyze the perverse structure of denial that shows the reverse of the hole made positive - namely the appearing of techno-ecological products inviting us to enjoy a qualified consumption as the positived reverse of the environmental crisis; d) finally, after a brief comment about the currents which fight for hegemony in the discursive field of environmentalism, I discuss how the radical ecologism proposes to break the perverse circuit of techno-efficient sustainability by means of the political antagonism.

Keywords


Anthropocene; Environmentalism politics; Discourse of sustainability

Full Text:

PDF

References


Adorno, T and Horkheimer, M (2006) Dialética do Esclarecimento, Rio de Janeiro: Zahar.

Agamben, G (2007) Profanações, São Paulo: Boitempo.

Alier, J M (2009) O Ecologismo dos pobres: conflitos ambientais e linguagens de valoração, São Paulo: Contexto.

Badiou, A (1994) Para uma nova teoria do sujeito: conferências brasileiras, Rio de Janeiro: Relume-Dumará

Badiou, A (2009) São Paulo, a fundação do universalismo, São Paulo: Boitempo.

Barbault, R (2011) Ecologia geral: estrutura e funcionamento da biosfera, Petrópolis: Vozes.

Cechin, A (2010) A natureza como limite da economia: a contribuição de Nicholas Georgescu-

Roegen, São Paulo: Senac; Edusp.

Charaudeau, P. (2006) Discurso das mídias, São Paulo: Contexto.

Crutzen, P and Stoemer, E (2000) “The ‘Anthropocene’”, Global Change Newsletter, 41: 17-18.

Dryzek, J (2005) The Politics of the Earth: environmental discourses, New York: Oxford University Press.

Dryzek, J; Schlosberg D et al. (2009) Debating the Earth, New York: Oxford University Press.

Elkington, J (2001) Canibais com garfo e faca, São Paulo: Makron Books.

Ercília, M (1997) “A internet não é mais aquela”, Folha de S. Paulo 24.780: 02/051997, Folha Ilustrada, caderno 4, p. 6.

Ferry, L A (2009) A nova ordem ecológica: a árvore, o animal e o homem, Rio de Janeiro: Difel.

Freud, S (2014) “O fetichismo”, in Freud: Obras completas: v.17 (1926-1929), São Paulo: Companhia das Letras.

Giddens, A (2010) A política da mudança climática, Rio de Janeiro: Zahar.

Guillaume, M (2002) Virus vert: entretiens avec Isabelle Bourboulon, Paris: Descartes & Cie.

Heidegger, M (2006) Ser e tempo, Petrópolis (RJ): Vozes.

Jamenson, F. (2000) Pós-Modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio, São Paulo: Ática.

Laclau, E. (2000) Nuevas reflexiones sobre la revolución de nuestro tiempo, Buenos Aires: Nueva Visión.

Laclau, E and Mouffe, C (2004). Hegemonía y estrategia socialista: hacia una radicalización de la democracia, Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica.

Latour, B (2000) Jamais fomos modernos, São Paulo: Editora 34.

Latour, B (2004) Políticas da natureza: como fazer ciência na democracia, Bauru: Edusc.

Lazzarato, M (2006) Políticas del acontecimiento, Buenos Aires: Tinta Limón.

Leff, E (2007) Epistemologia ambiental, São Paulo: Cortez.

Maffesoli M (2010) Saturação, São Paulo: Iluminuras.

Merleau-Ponty, M (2006) A natureza, São Paulo: Martins Fontes.

Perelson, S (1994) A dimensão trágica do desejo, Rio de Janeiro: Revinter.

Porto-Gonçalves, C W (2010) Os (des)caminhos do meio ambiente, São Paulo: Contexto.

Porto-Gonçalves, C W (2011) A globalização da natureza e a natureza da globalização, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Prado, J L A (2013) Convocações biopolíticas dos dispositivos comunicacionais, São Paulo: Educ/Fapesp.

Prates, V (2008) O capital dá a palavra: um estudo do discurso da responsabilidade social na revista Brasil Sustentável. Dissertação de mestrado. São Bernardo do Campo: UMESP.

Prates, V(2013) A natureza deslocada: construção dos sentidos da sustentabilidade nas revistas de economia e negócios Exame, Época Negócios e IstoÉ Dinheiro. Tese de doutorado. São Paulo: PUC-SP.

Sfez, L (1996) A saúde perfeita: crítica de uma nova utopia, São Paulo: Loyola.

Steffen, W; Crutzen, P; McNeill, J (2007) “The Anthropocene: Are Humans Now Overwhelming the Great Forces of Nature?”, Ambio 36-8: 614-621.

Steffen, W; Grinevald, J; Crutzen, P; McNeill, J (2011) “Anthropocene: conceptual and historical perspectives” Philosophical Transactions of The Royal Society A 369-1938.

Wark, M (2015). Molecular Red: theory for the Anthropocene, New York; London: Verso Books.

Žižek, S (1996) Um mapa da ideologia, Rio de Janeiro: Contraponto

Žižek, S (2003) Bem-vindo ao deserto do real!, São Paulo: Boitempo.

Žižek, S (2008) The plague of fantasies, New York; London: Verso Books.

Žižek, S (2011) Em defesa das causas perdidas, São Paulo: Boitempo.

Žižek, S (2012) Vivendo no fim dos tempos, São Paulo: Boitempo.

Žižek, S (2014) Event: a philosophical journey trough a concept, London: Melville House.

Žižek, S (2015) Ecology against Mother Nature: Slavoj Žižek on Molecular Red, New York; Londonres: Verso Books (online).


Refbacks

  • There are currently no refbacks.


Copyright (c) 2017 Vinicius Prates

Creative Commons License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

IJŽS - 2007 & 2016